Simplificando termos técnicos de segurança da rede: VPN, uptime, firewall, SSL entre outros

Este guia essencial explica como VPN, SSL, uptime, firewall e hospedagem na nuvem garantem a segurança e o funcionamento da sua rede e dados, com explicações claras e práticas.

Imagem de bancos de dados com os termos VPN, Firewall, Uptime, hospedagem de dados e SSL, ligados a segurança de dados, dentro de nuvens brancas.

VPN

Você já se perguntou como uma VPN funciona e por que é importante? Bem, vamos dar uma olhada no que é uma VPN e como ela opera.

Uma VPN, abreviação de rede virtual privada, basicamente ela esconde seu endereço IP real. Em vez de enviar suas informações diretamente pela internet, elas são redirecionadas através de um servidor remoto operado pela VPN.

Então, quando você está navegando on-line usando uma VPN, seus dados passam por esse servidor VPN, tornando-o a fonte dos seus dados. Isso significa que seu provedor de serviços de internet (ISP) e outras empresas não podem espiar quais sites você está visitando ou o que está fazendo on-line.

Imagine a VPN como um guarda-costas para seus dados. Ele os transforma em uma linguagem secreta que só você e a VPN podem entender. Mesmo que alguém tente interceptar esses dados, eles não serão capazes de decifrá-los.

Agora, vamos falar sobre como uma boa VPN age para manter você seguro:

Criptografia do seu endereço IP: a principal função de uma VPN é esconder seu endereço IP, o que impede que seu ISP e outros vejam suas atividades on-line.

Criptografia de protocolos: uma VPN também protege seu histórico de navegação, pesquisas e cookies. Isso evita que terceiros acessem informações pessoais ou financeiras.

“Kill switch”: se a conexão VPN cair inesperadamente, uma boa VPN interrompe imediatamente sua conexão segura, reduzindo o risco de vazamento de dados.

Autenticação de dois fatores: para garantir que apenas você tenha acesso à conexão segura, uma VPN forte utiliza métodos de autenticação como senhas e códigos enviados para seu dispositivo móvel.

Agora, vamos dar uma olhada nos diferentes tipos de VPN:

SSL VPN: ideal para empresas que precisam que seus funcionários acessem a rede corporativa de forma segura, mesmo de dispositivos pessoais. Tudo o que você precisa é de um navegador compatível com HTML-5.

VPN site a site: permite que diferentes redes privadas se comuniquem de forma segura, útil para empresas com várias filiais.

VPN Cliente-a-Provedor: permite que os funcionários se conectem remotamente à rede da empresa de forma segura, como se estivessem no escritório.

Essas são algumas das maneiras pelas quais uma VPN mantém você seguro e protegido enquanto navega na internet. Então, da próxima vez que você se conectar, lembre-se de que sua VPN está lá para proteger seus dados e privacidade.

Uptime

Você já ouviu falar em “uptime” de servidor? Se não, vamos te explicar aqui o que exatamente é. O uptime é o tempo em que um servidor fica ligado e funcionando sem falhas. Em termos simples, quanto mais tempo um servidor fica ativo, melhor é a disponibilidade dos serviços que ele oferece e menos tempo ele passa fora do ar.

Normalmente, espera-se que um servidor tenha um uptime de pelo menos 99%, o que significa que ele não deve ficar fora do ar por mais de 3 dias em um ano. Mas, claro, esses números podem variar dependendo do tipo de servidor, como ele está configurado e como está sendo monitorado.

Quando analisamos o uptime, é importante considerar o contexto em que o servidor está sendo usado. Por exemplo, um site de compras on-line precisa estar sempre disponível, enquanto um site estático talvez possa tolerar um pouco mais de tempo fora do ar. Também é importante ficar de olho nos resultados ao longo do tempo para detectar padrões e problemas que possam afetar a disponibilidade do servidor.

Então, como identificar problemas de uptime? Além de observar os números de uptime, é crucial monitorar constantemente o desempenho do servidor e algumas métricas importantes:

  • Tempo de atividade do servidor: quanto tempo o servidor ficou ligado sem falhas?
  • Tempo de inatividade do servidor: quanto tempo o servidor ficou fora do ar?
  • Tempo médio entre falhas (MTBF): quanto tempo passa entre uma falha e outra?
  • Tempo médio de reparo (MTTR): quanto tempo leva para consertar uma falha?
  • Taxa de falha: com que frequência o servidor apresenta falhas?

Além disso, é essencial monitorar outros fatores que podem afetar o uptime, como tráfego de rede, uso da CPU, memória e armazenamento de dados. Se esses recursos forem sobrecarregados, isso pode resultar em lentidão ou até mesmo em uma interrupção do serviço.

Por que o uptime é tão importante? Bem, manter um alto uptime é crucial para garantir que os serviços dependentes do servidor, como sites e aplicativos, estejam sempre disponíveis e funcionando corretamente. Aqui estão algumas razões pelas quais o uptime é tão importante:

  • Satisfação do usuário: quando os serviços estão disponíveis, os usuários ficam felizes e confiantes na empresa. Se os serviços ficarem fora do ar, os usuários podem ficar frustrados e buscar alternativas.
  • Reputação da empresa: o uptime afeta diretamente a reputação da empresa. Se os serviços são confiáveis, a empresa ganha uma boa reputação. Se não, a reputação pode ser prejudicada.
  • Perda de receita: se um servidor fica fora do ar, a empresa pode perder vendas e oportunidades de negócio, o que pode ter um impacto financeiro negativo.
  • Custos operacionais: tempo de inatividade significa dinheiro perdido. Por exemplo, os funcionários podem precisar trabalhar horas extras para compensar o tempo perdido, o que aumenta os custos operacionais da empresa.
  • Riscos de segurança: servidores com falhas frequentes podem ser mais vulneráveis a ataques cibernéticos, o que pode resultar em violações de segurança e exposição de informações sensíveis.

Garantir um alto uptime é essencial para manter os serviços funcionando de forma confiável e para proteger a reputação e os negócios da empresa.

Firewall

Sabe o que é um firewall? Pense nele como um guardião digital que fica entre sua rede e o mundo on-line, controlando quem entra e quem sai. O nome vem da ideia de paredes físicas que ajudam a conter incêndios até que os bombeiros cheguem. Mas, no mundo digital, os firewalls são como guardas que protegem sua rede contra ameaças da internet.

Então, como funcionam esses guardiões digitais? O firewalls examina o tráfego da internet e decide o que é seguro deixar passar e o que é melhor bloquear. Ele analisa pacotes de dados e aplica regras para garantir que apenas o tráfego seguro seja permitido.

Os firewalls são usados principalmente para proteger redes privadas e os dispositivos nelas. Eles podem ser instalados em computadores individuais ou em roteadores que controlam o tráfego de toda a rede.

Mas como os firewalls decidem o que é seguro? Eles usam uma combinação de endereços IP, portas e protocolos para determinar se um pacote de dados é confiável ou não. Se um pacote atende aos critérios de segurança, é permitido passar. Se não, é bloqueado.

Existem vários tipos de firewalls, cada um com sua própria maneira de filtrar o tráfego:

  1. Firewalls de filtragem de pacotes: esses firewalls são como os guardas de segurança básicos. Eles verificam cada pacote de dados individualmente e decidem se ele pode passar ou não com base em regras predefinidas.
  2. Firewalls de gateway em nível de circuito: eles estabelecem uma conexão persistente entre duas redes depois de verificar se está tudo bem. Uma vez estabelecida, eles param de monitorar a conexão.
  3. Firewalls de inspeção com estado: eles monitoram as conexões em andamento e aprendem com elas. Isso os torna mais inteligentes e capazes de se adaptar a novas ameaças.
  4. Firewalls de Proxy: eles agem como intermediários entre sua rede e a internet, analisando o tráfego em um nível mais profundo e decidindo se é seguro.
  5. Firewalls de última geração (NGFW): estes são como os super guardas. Eles combinam as características de um firewall tradicional com sistemas de prevenção de invasões de rede para enfrentar ameaças mais avançadas.

Então, da próxima vez que você ouvir falar em firewalls, lembre-se: são eles que protegem sua rede contra ameaças da internet, garantindo que apenas o tráfego seguro seja permitido passar.

SSL

Um certificado SSL é um tipo de “documento digital” que autentica a identidade de um site e permite que as conexões com ele sejam criptografadas. SSL significa “Secure Sockets Layer” (camada de soquete seguro), que é uma tecnologia de segurança que cria um link criptografado entre um servidor web e um navegador.

As empresas precisam adicionar certificados SSL aos seus sites para proteger as transações on-line e garantir que as informações dos clientes permaneçam privadas e seguras.

Simplificando, o SSL mantém as conexões de internet seguras, impedindo que criminosos leiam ou alterem as informações trocadas entre dois sistemas. Quando você vê um cadeado ao lado do endereço do site na barra de endereços, isso significa que o site usa SSL para proteger suas informações.

O SSL existe há quase 25 anos e passou por várias versões. Cada uma delas teve suas falhas de segurança corrigidas, levando ao desenvolvimento do TLS (Transport Layer Security), que é a versão atualizada do SSL. Mesmo assim, o termo “SSL” ainda é amplamente usado para se referir a essa tecnologia de segurança.

Como funciona um certificado SSL?

O SSL garante que os dados transferidos entre usuários e sites, ou entre dois sistemas, sejam criptografados e, portanto, ilegíveis para hackers. Esses dados podem incluir informações confidenciais como nomes, endereços e números de cartão de crédito.

Veja como o processo funciona:

  1. Um navegador ou servidor tenta se conectar a um site protegido por um certificado SSL.
  2. O navegador ou servidor solicita ao site que se identifique.
  3. O site envia uma cópia do seu certificado SSL para o navegador ou servidor.
  4. O navegador ou servidor verifica se o certificado é confiável. Se for, ele sinaliza isso ao site.
  5. O site responde com uma confirmação digital assinada digitalmente para iniciar uma sessão criptografada por SSL.
  6. Os dados criptografados são então trocados entre o navegador ou servidor e o site.

Esse processo é chamado de “handshake SSL”. Embora pareça complicado, ele acontece em milissegundos.

Quando um site é protegido por um certificado SSL, você verá “HTTPS” (HyperText Transfer Protocol Secure) no início do URL, em vez de apenas “HTTP”. Além disso, um ícone de cadeado aparecerá na barra de endereços, indicando que a conexão é segura.

Para ver os detalhes de um certificado SSL, clique no símbolo do cadeado na barra do navegador. O certificado geralmente inclui:

  • O nome do domínio para o qual foi emitido.
  • A pessoa, organização ou dispositivo para o qual foi emitido.
  • A autoridade de certificação que emitiu o certificado.
  • A assinatura digital da autoridade de certificação.
  • Subdomínios associados.
  • A data de emissão do certificado.
  • A data de expiração do certificado.
  • A chave pública (a chave privada não é revelada).

Assim, da próxima vez que você visitar um site e vir o cadeado, você saberá que suas informações estão sendo protegidas por SSL.

Hospedagem na nuvem

A hospedagem cloud é um tipo de serviço de hospedagem que utiliza servidores virtuais para garantir alta disponibilidade e escalabilidade. Esses servidores virtuais trabalham juntos para equilibrar a carga de trabalho.

Isso significa que, se um servidor estiver sobrecarregado, o processamento é distribuído entre outros servidores virtuais, evitando sobrecargas e mantendo o desempenho. Se ocorrer um problema físico com algum dos servidores, o site continua funcionando normalmente, graças aos outros servidores virtuais que assumem a carga. Isso resulta em um serviço altamente confiável.

A hospedagem cloud é contratada sob demanda, o que significa que você pode ajustar a capacidade conforme a necessidade do seu site. Se o tráfego aumentar, você pode expandir a capacidade de diminuir, você pode reduzir, pagando apenas pelo que realmente usa.

Como funciona a hospedagem cloud?

A hospedagem cloud funciona utilizando uma rede de servidores virtuais interconectados para fornecer recursos de hospedagem. Aqui está uma explicação passo a passo de como isso funciona:

  1. Infraestrutura de servidores virtuais: em vez de depender de um único servidor físico, a hospedagem cloud utiliza vários servidores virtuais que trabalham em conjunto. Esses servidores virtuais são gerenciados por uma infraestrutura de data centers espalhados em várias localizações.
  2. Balanceamento de carga: quando você hospeda seu site na nuvem, o sistema distribui a carga de trabalho entre vários servidores virtuais. Isso significa que, se um servidor estiver sobrecarregado ou enfrentar algum problema, outros servidores podem assumir a carga, garantindo que o site permaneça acessível e funcionando sem interrupções.
  3. Redundância e alta disponibilidade: a hospedagem cloud é projetada para oferecer alta disponibilidade. Se um servidor falhar, outro servidor na rede assume automaticamente, garantindo que o site continue disponível. Isso minimiza o tempo de inatividade e aumenta a confiabilidade do serviço.
  4. Escalabilidade sob demanda: uma das maiores vantagens da hospedagem cloud é a escalabilidade. Você pode facilmente aumentar ou diminuir os recursos (como CPU, memória e armazenamento) conforme necessário. Isso é particularmente útil para sites que experimentam picos de tráfego, permitindo que você adapte a capacidade de hospedagem às suas necessidades específicas.
  5. Segurança e backup: os provedores de hospedagem cloud geralmente oferecem várias camadas de segurança, incluindo firewalls, proteção contra DDoS e criptografia de dados. Além disso, backups automáticos são frequentemente realizados para garantir que os dados do seu site estejam protegidos e possam ser restaurados em caso de perda.
  6. Gerenciamento centralizado: a hospedagem cloud permite que você gerencie todos os seus recursos de hospedagem a partir de um painel de controle centralizado. Isso facilita a monitoração do desempenho, a realização de ajustes de configuração e a implementação de medidas de segurança.

Em resumo, a hospedagem cloud oferece uma solução robusta, escalável e confiável para sites e aplicações, garantindo que estejam sempre disponíveis e com desempenho otimizado.

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