Se você mora num centro urbano, certamente usa ou pelo menos já ouviu falar sobre a Internet 4G, utilizada comercialmente nos produtos mobile no Brasil desde 2013. A tecnologia, até julho de 2016, abrangia cerca de 60% de todas as cidades nacionais, o que significa que muitos brasileiros ainda não experimentaram o serviço. Mas a novidade ainda não acabou. Prepare-se, pois vem aí a mais nova geração da internet móvel: a Tecnologia 5G. >
A evolução das tecnologias móveis
Antes de explicar o que é a nova tecnologia, vamos a uma pequena aula de história sobre a evolução das redes móveis no mundo. Nos anos 80, surgiu nos EUA a tecnologia de rádio para celulares. A primeira rede se chamava AMPS, Advanced Mobile Phone Service (ou Serviço de Telefonia Móvel Avançada, em tradução literal). Ela utilizava uma frequência específica para transmitir voz pelo sinal analógico e, por isso, é dita como a primeira geração móvel (1G).
Apesar de ter chegado ao Brasil a partir de 2000, o 2G surgiu nos anos 1990, quando foram criados dois padrões para o sinal de voz, que a essa altura já era digital. São os CDMA, Code Division Multiple Access (Acesso Múltiplo por Divisão de Código, em português) e o popularmente utilizado por aqui e na maior parte do mundo GSM (Global System for Mobile Comunications, ou Sistema Global para Comunicações Móveis). Este último é o responsável por nos fazer passar a adotar chips nos celulares desde então.
A chegada do 3G e 4G
Desde 1998 era estudada a implantação da rede 3G, com a 3GPP (3rd Generation Partneship Project, ou Projeto de Parceria da 3ª Geração). A sua aplicação teve início em 2000, com a tecnologia GPRS, muito utilizada no Brasil nos tempos de Internet WAP – lembra disso? A partir daí, as redes evoluíram para o EDGE e HSPDA. A primeira atingia até 384 Kbps, enquanto a segunda já conseguia alcançar a marca de 14 Mbps, em boas condições de funcionamento. É por esta razão que, quando você está usando a Internet 3G do seu mobile e o sinal aparece com a letrinha E, ela se torna mais lenta. A sua primeira operação comercial em terras tupiniquins aconteceu em novembro de 2007.
Em dezembro de 2012, uma grande rede de telefonia móvel iniciou seu processo de transmissão dos dados 4G no Brasil, colocando-o em prática no ano seguinte. Ela usa uma tecnologia chamava LTE, que em tese pode chegar a até 100 Mbps. Até julho de 2016, apenas cerca de 60% das cidades brasileiras já contavam com a cobertura do sinal. A meta é que todas as cidades a partir de 30 mil habitantes consigam a frequência desta tecnologia até dezembro de 2017.
O que vai mudar com a Tecnologia 5G?
Como pudemos perceber, o principal foco da evolução entre as gerações era simplesmente conseguir tornar a transmissão de dados mais ágil. Isso ainda é um ponto importante para o 5G (estima-se por aí que o usuário poderia obter uma velocidade entre 10 e 20 GIGABITS POR SEGUNDO, tornando possível, assim, carregar um filme em HD em segundos). Mas a intenção é ir além: tornar tudo conectado e pôr em prática a ideia de Internet das Coisas.
Internet das Coisas
Imagine você chegar em casa e, sem ligar ou avisar a ninguém, ter a porta destrancada, o ar-condicionado ligado e música ambiente compatível com o seu humor no momento. Não, ninguém teria invadido seu lar. Isso é o que pode ser feito com a Internet das Coisas. A ideia é de superconectividade, de todos os eletrônicos (realmente todos). Eles poderiam interagir entre si, sempre obedecendo os gostos e ordens de seus proprietários, desde geladeiras (para avisar quando estiver vazia, por exemplo) até carros (que poderiam até andar sozinhos, sem motoristas).
Com a maior velocidade do 5G, serviços que utilizam o armazenamento em nuvem se tornariam mais rápidos, diminuindo o tempo de resposta ou até mesmo abandonando a necessidade de WiFi para assistir ao Netflix, por exemplo. Imagens mais bonitas, sem precisar esperar para carregá-las, podem fazer, inclusive, com que a realidade virtual se torne ainda mais real.
Quando a Tecnologia 5G vai começar a funcionar?
Tudo isso é muito lindo, não é mesmo? Por mais que pareça ter sido retirado de um filme de ficção científica, isso vai ser real. Porém, ainda teremos que esperar mais um pouco para pôr em prática. Estima-se que o sinal seja inicialmente liberado a um público controlado nos Jogos Olímpicos de Inverno da Coreia do Sul, em 2018, e o seu uso comercial apenas em 2020. Aqui no Brasil, até o momento da finalização deste texto, não existem previsões para a chegada dessa tecnologia. Porém, tendo em vista que o país ainda como é considerado uma das 20 maiores economias mundiais, não devemos demorar tanto a recebê-la.
Como a intenção da tecnologia 5G é ser utilizada em tudo e em toda a parte, há um consenso entre todas as empresas envolvidas com seu desenvolvimento do projeto de que ela deve estar acessível, ou seja, com uma boa cobertura e preços não tão altos, para que ainda seja utilizada pela maior quantidade de pessoas e objetos possível, sem doer no bolso.
A Tecnologia 5G vai influenciar nos servidores de Internet
Como foi citado acima, o 5G irá agilizar o processo de reação aos comandos (chamado de latência) dos servidores de armazenamento em nuvem. Isso significa, por exemplo, tornar a memória local do mobile algo de menor importância, uma vez que você poderia acessar seus arquivos na nuvem com a mesma velocidade que se eles estivessem salvos no seu dispositivo. E, como também já dissemos aqui, as páginas na internet poderão ter definição maior e mais aprimorada, sendo necessário o uso de mais dados para carregá-las. Com isso, as empresas vão precisar estar preparadas com ainda mais espaço em seus servidores, para darem conta do recado.
A Target Host, empresa de soluções de Internet, está de olho nessas novas mudanças e já estuda quais seriam as melhores opções para seus clientes, a fim de poder entregar as melhores tecnologias disponíveis no mercado, assim como já faz hoje. Entre em contato conosco e saiba mais sobre nossa infraestrutura e sobre os nossos planos de hospedagem de sites, por exemplo. E bem-vindo ao futuro!